domingo, 18 de julho de 2010

Um Pensamento...uma Vida...Um mundo...Um barco

Não quero imaginar o que pode acontecer
Não espero mais nada, desse mundo de desigualdades e frustrações
Os adultos fazem de tudo para acabar uns com os outros
As armas cada mais cedo chegam as mãos de crianças
As crianças cada vez mais cedo perdem a infância
Os adultos agem como crianças
As crianças e os adultos cada vês estão mais distantes
Vivem no mesmo mundo, mas, não falam a mesma língua
O respeito; acabou há muito tempo,
Adultos e crianças...

Os adultos se afundam num mar de lama
A lama na verdade é mais limpa que muitos adultos
Os adultos por sua vez sujam essa lama
Na verdade; a lama esta suja de adultos
Adultos que não são felizes; por que se matam;
Matam-se às vezes por lugares cheios de lama
E puxam suas crianças para dentro dessa lama
Crianças que também jogam adultos na lama
Crianças e adultos dentro da mesma lama
Crianças e adultos...

Um mar de lama esta ai pra quem quiser nadar,
Nadar de braçada;
Ou dar uma braçada em que esta mais próximo,
Quem esta mais próximo?
O mais próximo vai ser afundado primeiro
Pra que se aumente o espaço no mar de lama
Adultos afundam crianças no seu mar de lama
Crianças que nem sabem nadar
Mais está mais próximo
Crianças que tentam se defender
Defender-se como?
De quem?

Reações...
Ligeiras, rápidas, ariscas!
Adultos e crianças...

Por quanto tempo esse barco chamado humanidade vai aturar
Sem se afundar por completo nesse mar de lama que sujamos a cada dia
Naufrágio...

Por completo, adultos e crianças, adultos e crianças.
Nadando de braçada num mar de lama,
Em que eles mesmos fizeram questão de se colocar,
Em que eles mesmos fizeram questão de se afundar,
O barco chamado humanidade
Culpa de quem?...
Se é que alguém tem culpa...

Todos somos humanos
E estamos dentro desse barco, que esta a deriva num mar de lama
Onde muitos se afundam
Jogam-se de cabeça, mergulham
Cada vez mais próximos do fundo
Que fundo? Por que o fundo?
Estamos afundando o nosso próprio barco
Kamikazes do apocalipse...

Afundando a humanidade por conquista de espaço
Espaço que sempre esteve ai
Espaço que sempre coube todos
Ambição ou negligencia?
Somos negligentes, não percebemos
Que estamos matando os futuros condutores desse barco
Estamos fazendo com que eles cresçam como a gente
E afundem o mais próximo para aumentar seus espaços
Adultos matando crianças
Crianças matando adultos
Crianças matando crianças
Não temos mais controle dessa situação
Alias...
Ninguém tem.

A pobreza gera a roda da riqueza
Ainda da lucro a poucos
E esses poucos matam muitos
Inclusive crianças
E suas crianças já não são mais crianças
Ambição; adultos ambiciosos
Matam as crianças, de fome, de frio, de medo
Adultos que tem medo de sua própria ambição,
Tem medo de suas crianças.

Fome!
crianças morrem de fome, adultos morrem de fome
Que fome?
Todos sentem algum tipo de fome
E afundam o mais próximo pra matar sua fome
Se saciar, com o poder, com o luxo
Mais matam crianças pra matar sua fome, sua ambição
Crianças que não tem ambição
Ou tem?

Crianças que ambicionam pouco
Apenas matar sua fome
Crianças que não tem fome
Crianças que não tem nada
Afundamos o barco da infância
Conseguimos acabar com tudo
Mais precisamos das crianças
Adultos pensam nas crianças
Crianças pensam nos adultos
Pensamento de criança...

Crianças que não vieram ao mundo por maldade dos adultos
Alias não pediram pra vir, mesmo assim vieram
Mais sofrem com a mesma maldade
A voz de quem não tem voz
A voz de criança
Palavras de criança
Ambição de criança
Gritar pra quem? Pedir pra quem?

“NÃO SEI NADAR!!”

Mais meu barco ta afundando
Vocês estão afundando meu barco...
Com a sua negligencia e sua ambição
O grito da criança
Adultos, nos ouçam
Parem as maquinas
De matar, de escrever, de voar, de contar.
E contem as crianças que voces matam todos os anos
Contem quantas crianças não sabem escrever,
Quantas crianças não tem o que comer, onde dormir, enfim...
Parem de voar em seus devaneios
E voltem a esse barco que estão afundando
O barco da humanidade

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